domingo, 12 de junho de 2011

"As crônicas da letra K"


“Se tu soubesses que o doce sempre é amargo no final, tomarias veneno para sentir o doce da vida” – Larissa Souza.

Naquele instante me vi na ilusão de perdê-lo para a garota de cabelos longos e castanhos. Não sabia como retirar a imagem de K flutuando sobre os círculos perfurados ao meio e das pequenas gotículas de suor extasiando em seu rosto pálido e bem desenhado. Mas surgia a mesma indagação: Como ousei pensar em tal atrocidade? Senti o palpitar de meu sangue pressionando cada artéria e veia, fazendo com que meu coração batesse por uma fração de segundo mais forte. Vi os olhos de K, me olhando mais eram apenas fruto de minha imaginação. Mas eu não queria desistir! Queria ao menos dizer que tentei me aproximar de K, mesmo que para isso estivessem envolvidas horas e horas de dedicação. K entre nós (uma piada puramente interna) não acho que seja eu a pessoa mais indicada em tratar deste assunto. Era possível ver nos olhos de K em todos ao meu redor. A segurança que aqueles olhos orientais me proporcionava, era mais real do que a linha existente entre o mundo aqui fora e a realidade em minha imaginação. Pela primeira vez, senti a dor da rejeição sem ao menos escutar qualquer palavra. Era insano de minha parte persistir em buscar e nada ser-me dado em troca.

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